sexta-feira, 4 de abril de 2008


Caixa em madeira pintada e trabalhada com falso mosaico que é uma técnica que utiliza cola branca com verniz vitral. Pode-se fazer trabalhos coloridos formando desenhos diversos como no mosaico tradicional ou com uma só cor como na caixa apresentada aqui.
Caixa em madeira pintada e posteriormente trabalhada com decoupage e craquelagem. Découpage é de origem francesa, antigamente era uma técnica que se fazia com figuras antigas em caixinhas de madeira ou em outras bases. Découpage é uma técnica muito interessante e com possibilidades infinitas de figuras ou recortes que você aplica no objeto dando um acabamento maravilhoso e que bem feito encanta. A base normalmente são objetos feitos em lâminas de pinho, papelão, madeira pinus ou MDF, Duratex, tecidos, superfícies metálicas, vidro, velas, etc . As malas produzidas em Duratex ficam lindas quando decoradas com rótulos ou etiquetas antigas. As figuras podem ser recortadas de papéis de várias gramaturas, guardanapos, adesivos e decalques. Os papéis mais utilizados são os importados da Itália e Austrália. Os papéis produzidos no Brasil têm textura diferente dos importados. Os papéis brasileiros apresentam figuras muito bem elaboradas, alguns assinados por artistas de renome. Fonte: http://www.soliarte.com.br/ disponível na internet em 04.04.2008

O papel

O papel é um instrumento valioso nas mãos do artesão. Utilizado em vários setores das artes manuais, ele é também símbolo importante da história da arte. Por isso fizemos uma pesquisa sobre a origem desse artigo tão necessários no dia-a-dia de todos nós.
A história do papel remonta meados do ano 2200 a.C, tempo em que se escrevia no papiro que, muito tempo depois, foi substituído pelo pergaminho, utilizado pelos homens durante toda a Idade Média. Por volta de 105 d.C, teve origem a primeira folha de papel na China, desenvolvida por T'sai Lun.
T'sai Lun criou o papel a partir da polpação de redes de pesca e de trapos. A partir do século XVI, os holandeses elaboraram uma máquina que desmanchava os trapos e transformava-os em fibras vegetais. E foi por volta de 1719 que os homens passaram a confeccionar o artigo à partir da madeira como provedora de fibras para a produção do papel.
BRASIL - A primeira fábrica de papel no Brasil surgiu entre 1809 e 1810 no Andaraí Pequeno - Rio de Janeiro - foi construída por Henrique Nunes Cardoso e Joaquim José da Silva, industriais portugueses transferidos para o Brasil. Deve ter começado a funcionar entre 181O e 1811, e pretendia trabalhar com fibra vegetal.
CURIOSIDADE - As folhas de plantas, na China, eram muito utilizadas como “papel” e assim se explica a origem do termo “folha de papel”. E mais: a palavra “Biblos” vem do grego e significa um conjunto de folhas escritas sobre papiro, vem daí a palavra Bíblia.
Selecionamos quatro técnicas artesanais de produção muito utilizadas por aí. Vamos falar da arte japonesa do Origami e da atividade secular do conhecido Papel Marché. E acompanhando as novas tendências, destacamos as técnicas americanas do Scrapbooking e Quilling. Confiram abaixo:
ORIGAMI – Essa técnica é mais conhecida como a arte de dobradura de papel. A atividade, de origem japonesa, traz em seu nome o seguinte significado: orikami (ori – dobrar) e (kami – papel). O origami tem por base a utilização de uma folha quadrada de papel sem cortes, podendo variar com outras formas de montagem de acordo com o estilo de cada produtor. A arte do origami é bastante recomendada para crianças por estimular o desenvolvimento da psicomotricidade.
PAPEL MARCHÉ – O termo vem do francês: Papier Máché (papel esmagado, picado). A técnica é realizada através de uma massa feita com papel picado em água, coado, acrescido de cola. A partir da produção dessa massa, tem-se a possibilidade de modelar figuras das mais diferentes formas.
SCRAPBOOKING - Técnica americana de decoração de álbuns de fotografia. A atividade é produzida de forma a conservar o papel, as etiquetas, adesivos e fotos utilizadas evitando o envelhecimento precoce dos álbuns.
QUILLING – O termo significa filigrama de papel. O Quilling é a arte de confeccionar tiras de papel especiais que podem ser enroladas, dobradas ou coladas formando figuras dos mais diferentes tipos. O resultado final são destaques em relevo tanto para cartões artesanais como para páginas de Scrapbooking.
Fonte:
http://www.artesanatonarede.com.br – disponível na internet em 04.04.2008
Caixas de madeira pintadas e decoradas com quilling. O Quilling é a arte de confeccionar tiras de papel especiais que podem ser enroladas, dobradas ou coladas formando figuras dos mais diferentes tipos. O resultado final são destaques em relevo tanto para cartões artesanais como para páginas de Scrapbooking, para adornos de porta-retratos, caixas entre outros. Existem evidências de que, em alguns pontos da costa do Mediterrâneo, por volta dos anos de 1500, em casas de religiosos eram executados trabalhos com tiras de papel, com o objetivo de decorar Bíblias e missais. Já no século XVII, o quilling era usado para decorar paredes de casas, principalmente com brasões de família.
A exata origem do quilling não nos é ainda muito clara. Algumas fontes sugerem que o quilling tenha sido praticado pelos antigos Egípcios, que são muito conhecidos pelo seu trabalho decorativo com metais preciosos. Naquela época, o quilling era feito com finos fios de arame ou metais preciosos.
Nos anos 70 o quilling foi redescoberto e atualmente é um grande sucesso no Brasil.
Fontes: http://www.carla.prediger.nom.br/quilling.htm e http://www.artesanatonarede.com.br – disponíveis na internet em 04.04.2008

A doença como caminho

A vida é assim: as vezes nos prega umas peças as quais não somos capazes de entender no momento. Mas depois vemos os acontecimentos por outros ângulos e passamos a perceber que, o que achávamos que seria talvez um castigo, passa a ser um momento de crescimento e de amadurecimento.
Isto tem me acontecido algumas vezes. Situações que nos desesperamos, nos desequilibramos e as usamos como trampolins para situações mais confortáveis e até mesmo agradáveis.
A última que me aconteceu muitos de vocês devem ter acompanhado. Tive uma crise depressiva, fiquei internada um mês para tratamento e ao sair do hospital resolvi que podia fazer coisas diferentes daquelas que já sabia fazer. Foi por aí que comecei a fazer origami, quilling, velas, trabalhos em madeira e papel, pinturas e mais um monte de coisas que não preciso citar aqui. Com este aprendizado estou podendo me redescobrir. Estou de novo colocando as mãos na massa pra valer. Estes trabalhos que estão no blog são alguns dos que fiz no meu período de afastamento do meu trabalho. Ainda continuo em tratamento mas com bom desempenho no trabalho e ainda produzindo artes e gastronomia. Tenho como sempre, recebido muito apoio dos meus filhos Rodrigo e Fernando assim como de toda minha família, Xuruca e alguns amigos novos e antigos. Tem sido uma boa lição. Em momentos de crise aproveitamos para crescer. Isto é muito importante para mim. Tenho estudado muito e lido uma variedade de livros que me fazem uma pessoa melhor. Estou feliz de novo e mais ainda agora que posso me contactar com todos vocês através de meu blog. A partir de agora vou publicar aqui o que tenho feito. Já vou aproveitar para divulgar que em breve estaremos pegando as encomendas para o dia das mães. Assim que tiver amostras dos produtos para este dia colocarei as fotos com as especificações no blog. Agora estou falando no plural porque não fui eu sozinha que vendi os produtos para a páscoa. Meus filhos, Xuruca e alguns amigos participaram ativamente deste evento, o que me tirou um pouco do sufoco. Aproveito para agradecer a todos os que participaram conosco na compra e divulgação dos produtos de páscoa e contamos novamente com vocês para o dia das mães. Vou colocar algumas fotos das caixas de trufas que foram feitas no lugar do nosso velho amigo ovo de páscoa. O nosso negócio é fazer algo diferente, o que nos deixa muito felizes e penso que agrada aos seus presenteados também.
Beijo e obrigada sempre. Olga.

quinta-feira, 3 de abril de 2008



Sobremesa a base de figo fresco servida com uma bola de sorvete.





Mini tulipas de origami com miolinho de chocolate. O miolo pode ser feito com balas de goma, bombons, trufas entre outros. É uma bela lembrança para festas diversas.



Porta retrato em madeira, detonado, ornado com cascas de árvores, fios de corda, musgos secos, com cobertura de vidro. Apoia-se sozinho sobre móvel. Muito discreto e diferente.

Este porta retrato em forma de estrela é um adorno muito diferente para sua decoração. É feito com várias camadas de papel que podem ser escolhidas de acordo com o gosto pessoal.



Vela em forma de aquário, feita com parafina gel. É uma vela mais durável que a de parafina comum e dá mais opções de trabalho. Pode ser feita também com aromas diversos.


Gastronomia cinéfila

1- A FESTA DE BABETTE
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Babettes Gaestebud
ANO: 1987
PAÍS DE ORIGEM: Dinamarca
IDIOMA: Dinamarquês/Francês
DURAÇÃO: 102 min
DIRETOR: Gabriel Axel
ELENCO: Stéphane Audran; Brigitte Federspiel; Bodil Kjer; Jarl Kulle; Jean-Philippe Lafont

2- VATEL
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Vatel
ANO: 2000
PAIS DE ORIGEM: França/Reino UnidoI
DIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 119 min
ROTEIRO: Jeanne Labrune/ Tom StoppardT
RILHA SONORA: Enrio Moricone
DIREÇÃO: Rolland Joffé
ELENCO: Gerard Depardieu; Uma Thueman; Tim Roth; Julian Glover; Julianh Sands

3- TOMATES VERDES FRITOS
FICHA TÉCNICA
TIUTLO ORIGINAL: Fried Green Tomatoes
ANO: 1991
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 125 min
TRILHA SONORA: Thomas Newman
ROTEIRO: Fannie Flag
DIREÇÃO: Jon Avnet
ELENCO: Kathy Bates; Mary Stuart Masterson; Marie-Louise Parker; Jessica Tandy; Gailard Sartain; Stan Shaw; Cicely Tyson

4- SIMPLESMENTE MARTA
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Mostly Martha/ Drei Sterne
ANO:2001
PAÍS DE ORIGEM: Alemanha
IDIOMA: Alemão/Italiano
DURAÇÃO: 195 min
DIRETOR: Sandra Nettelbeck
ROTEIRO: Sandra Nettelbeck
ELENCO: Martina Gedeck; Sergio Castellitto; Máxime Foerste; Ulich Thomsen; Katja Studt; August Ziener; Sibylle Canônica

5- SABOR DA PAIXÃO
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Woman on Top
ANO: 1999
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 92 min
DIREÇÃO: Fina Torres
ELENCO: Penélope Cruz; Murilo Benício; Harold Perrineau Jr.; Mark Feuerstein

6- JANTAR ENTRE AMIGOS
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Dinner With Friends
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 90 min
DIRETOR: Norman Jewison
ELENCO: Dennis Quaid; Andie MacDowel; Greg Kinnear; Toni Collette.

7- O JANTAR
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: La Cena
ANO: 1998
PAIS DE ORIGEM: Itália/França
IDIOMA: Italiano
DURAÇÃO: 98 min
DIRETOR: Ettore Scola
ELENCO: Fanny Ardant; Antonio Catania; Francesca d’Aloja; Ricardo Garrone; Vittorio Gassman; Giancarlo Giannini; Marie Gillain

8- AS HORAS
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: The Hours
ANO: 2003
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 114 min
DIRETOR: Stephen Daldry
ROTEIRO: David Hare
TRILHA SONORA: Phillip Glass
ELENCO: Nicole Kidman; Julianne Moore; Meryl Streep; Ed Harris; John C. Relly; Jeff Daniels; Claire Danes; Toni Collette

9- A GRANDE NOITE
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Big Nigth
ANO: 1996
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês/Italiano
DIRETOR: Stanley Tucci; Campbell Scott
ELENCO: Stanley Tucci; Tony Shalhoub; Minnie Driver; Ian Holm; Isabelle Rosselini

10- COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Como Água Para Chocolate
ANO: 1993
PAIS DE ORIGEM: México
IDIOMA: Espanhol
DURAÇÃO: 113 min
DIREÇÃO: Alfonso Arau
ELENCO: Marco Leonardi; Lumi Cavazos; Regina Torné; Mario Iván Martinéz; Ada Carrasco; Yareli Arizmendi; Claudette Maillé; Pilar Aranda; Farnesio De Bernal

11- CHOCOLATE
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Chocolat
ANO: 2000
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês
DURAÇÃO: 105 min
DIREÇÃO: Lasse Hallström
ELENCO: Juliette Binoche; Lena Olin; Johnny Depp; Judi Dench; Alfred Molina; Peter Stormare; Carrie-Anne Moss; Leslie Caron; John Wood; Hugh O’Connor; Victorie Thivisol

12- COMER, BEBER, VIVER
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Ang LeeRoteiro: Hui-Ling Wang, Ang Lee, James SchamusFotografia: Jong Lin
MÚSICA: Mader
MONTAGEM: Tim Squyres
PRODUÇÃO: Central Motion Picture Corporation, Ang Lee Productions, Good Machine
ELENCO: Sihung Lung, Kuei-Mei Yang, Chien-Lien Wu, Yu-Wen Wang, Winston Chao, Ah-Leh GuaCor
DURAÇÃO: 123 minTaiwan
PAÍS DE ORIGEM: USA
ANO: 1994

13- TAMPOPO, OS BRUTOS TAMBÉM COMEM SPAGHETTI
FICHA TÉCNICA
DIRETOR: Juzo Itami
ELENCO: Ken Watanabe, Nobuko Miyamoto, Tsutomo Yamazaki, Koji Yakusho, Rikiya Yasuoka
ANO: 1986

14- A MARVADA CARNE
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: A Marvada Carne
GÊNERO: Comédia
TEMPO DE DURAÇÃO: 77 min.
ANO DE LANÇAMENTO (Brasil): 1985
DISTRIBUIÇÃO: Embrafilme
DIREÇÃO: André Klotzel
ROTEIRO: André Klotzel e Carlos Alberto Soffredini
PRODUÇÃO: Cláudio Kahns, Tatu Filmes
MÚSICA: Rogário Duprat
FOTOGRAFIA: Pedro Farkas
DIREÇÃO DE ARTE: Adrian Cooper
FIGURINO: Maísa Guimarães
EDIÇÃO: Alain Fresnot

15- A COMILANÇA
FICHA TÉCNICA
DIRETOR: Marco Ferreri
ELENCO: Ugo Tognazzi, Marcello Mastroianni, Michel Piccoli, Philippe Noiret, Andrea Ferréol
ANO: 1973

16- O COZINHEIRO, O LADRÃO, SUA MULHER E O AMANTE
FICHA TÉCNICA
Diretor: Peter Greenaway
ELENCO: Richard Bohringer, Helen Mirren, Michael Gambon, Alan Howard
ANO: 1989

17- BIG NIGHT
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: Big Nigth
ANO: 1996
PAÍS DE ORIGEM: Estados Unidos
IDIOMA: Inglês/Italiano
DIRETOR: Stanley Tucci; Campbell Scott
ELENCO: Stanley Tucci; Tony Shalhoub; Minnie Driver; Ian Holm; Isabelle Rosselini

18- O AMOR ESTÁ NA MESA
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: Cuisine Américaine
GÊNERO: Comédia
TEMPO DE DURAÇÃO: 94 minutos
ANO DE LANÇAMENTO EUA / FRANÇA: 1998
ESTÚDIO: Polygram Audiovisuel / Les Films Balenciaga / M6 Films
DISTRIBUIÇÃO: PolyGram Filmed Entertainment
DIREÇÃO: Jean-Yves Pitoun
ROTEIRO: Jean-Yves Pitoun
PRODUÇÃO: Régine Konckier e Jean-Luc Ormières
MÚSICA: René-Marc Bini
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Jean-Marie Dreujou
DESENHO DE PRODUÇÃO: Valérie Grall e Deana Sidney
DIREÇÃO DE ARTE: Valérie GrallFigurino: Richard Owings e Edith Vesperini
EDIÇÃO: Monica Coleman

19- BAGDAD CAFÉ
FICHA TÉCNICA
Dirigido por Percy AdlonScreenplay por Percy e por Eleonore Adlon e Christopher Doherty
DIRETOR DE FOTOGRAFIA: Bernd HeinlEditoR, Norbert Herzner
MÚSICA: Bob Telson

20- A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE
FICHA TÉCNICA
GÊNERO: fantasia
ORIGEM/ANO: EUA/1971
DURAÇÃO: 100 min
DIREÇÃO: Mel Stuart

21- O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain
GÊNERO: Comédia
TEMPO DE DURAÇÃO: 120 minutos
ANO DE LANÇAMENTO: (França): 2001
DIREÇÃO: Jean-Pierre Jeunet
ROTEIRO: Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant
PRODUÇÃO: Jean-Marc Deschamps
MÚSICA: Yann Tiersen
FOTOGRAFIA: Bruno Delbonnel
DESENHO DE PRODUÇÃO: Aline Bonetto
DIREÇÃO DE ARTE: Volker Schäfer
FIGURINO: Madeline Fontaine e Emma Lebail
EDIÇÃO: Hervé Schneid
EFEITOS ESPECIAIS: Duboi

22- O BANQUETE DE CASAMENTO
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: "Hsi Yen" / "The Wedding Banquet"
DIREÇÃO: Ang LeeRoteiro: Ang Lee, Ted Hope, James Schamus
FOTOGRAFIA: Jong Lin
MÚSICA: Mader
MONTAGEM: Tim Squyres
PRODUÇÃO: Ang Lee, Ted Hope, James Schamus
ELENCO: Ah-leh Gua, Sihung Lung, May Chin., Winston Chao, Mitchell LichtemsteinCor, DURAÇÃO: 102 min
ANO:Taiwan / EUA, 1993

23- CHEIRO DE PAPAIA VERDE
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Tran Anh Ung.
PRODUÇÃO: Christophe Rossignon
ANO:1993.

24- DELICATESSEN
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Marc Caro / Jean-Pierre Jeunet
ANO: 1991.

25- O CASAMENTO DE MEU MELHOR AMIGO
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: My Best Friend's Wedding
GÊNERO: Comédia
TEMPO DE DURAÇÃO: 105 minutos
ANO DE LANÇAMENTO (EUA): 1997
DIREÇÃO: P.J. Hogan
ROTEIRO: Ronald Bass
PRODUÇÃO: Ronald Bass e Jerry Zucher
MÚSICA: James Newton Howard
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: László Kovács
DESENHO DE PRODUÇÃO: Richard Sylbert
DIREÇÃO DE ARTE: Karen Fletcher Trujillo
FIGURINO: Jeffrey Kurland
EDIÇÃO: Garth Craven e Lisa Fruchtman
ELENCO: Julia Roberts, Dermot Mulroney,Cameron Diaz, Rupert Everett, Philip Bosco, M. Emmet Walsh,Rachel Griffittis, Carrie Preston,Susan Sullivan,Christopher Masterson

26- TORTILLA SOUP
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Maria Ripio
Estados Unidos, 2001.

27- MORTADELA
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Mario Monicelle
ANO: 1971
Itália/França
ELENCO: Sofia Loren, Edward Hermann, David Doyle, Danny De Vito, Candy Darling, William Devane, Richard Libertini, Alan Feinstein, Christopher Norris, Beeson Carroll

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Turismo gastronômico

"Quem viaja muito sabe que às vezes pode ser difícil se lembrar do nome daquela linda praia que se visitou no último passeio, ou daquele museu com o qual todos ficaram encantados. Mas ninguém consegue esquecer do prato saboroso experimentado ou daquela comidinha comprada às pressas em alguma barraquinha de guloseimas locais. E, só de lembrar, já dá água na boca, saudade e vontade de comer de novo. Isso acontece porque nossa memória gastronômica é mais aguçada do que as outras, além de muito mais prazerosa.
Existem muitos turistas que escolhem o destino de suas viagens em função da experiência de se experimentar a culinária local de uma região, e que sabem como é bom e proveitoso gastar algumas horas do dia sentados na mesa de um restaurante para se deliciarem com os diferentes e diversificados sabores oferecidos.
Ao degustar um prato típico, não estamos levando à boca apenas uma mistura de ingredientes, mas uma rica experiência, de muitos anos de aprimoramentos que passaram de geração para geração até chegar a nós. Por isso, é bom saber que o prazer de uma boa mesa é uma emoção semelhante à leitura de um bom livro, ou à ida a uma boa peça de teatro ou a um show musical.
Essa modalidade turística em busca de novas cozinhas é conhecida como Turismo Gastronômico e pode revelar, com algumas garfadas, histórias, ritos, modas, modos e a cultura em geral do povo da região que se visita. No Brasil, nossa rica culinária regionalizada é quase impossível de ser generalizada em um só tipo de prato como o arroz com feijão, por isso, conhecer os hábitos alimentares de um destino se torna, cada vez mais, uma forma de aprender sobre nosso país e o universo de seus sabores.
É também por esse motivo que nossa culinária deve ser encarada como uma atração turística de grande importância e incorporada ao patamar de Patrimônio Cultural para serem preservadas e transmitidas a gerações futuras, bem como já se fazem em países como Portugal, México e França.
A história da nossa gastronomia, assim como a do nosso povo, está relacionada com a miscigenação racial entre índios, africanos e europeus iniciada há muitos anos atrás. Dos índios vieram os produtos cultivados em nossa terra fértil, como o milho, a mandioca (aipim), o caju e muitos outros alimentos. Foram eles os criadores da farinha de mandioca, da tapioca e dos mingaus doces e salgados que hoje já fazem parte dos hábitos locais em diversas regiões do país. Dos africanos foram trazidos o hábito de consumo do azeite de dendê, do feijão e dos pratos com frutos do mar. Dos europeus, principalmente os portugueses, foram incorporados o hábito de se consumir a carne de boi, carneiro, porco e bode; alimentos defumados, doces em conserva, a bebida destilada, além do leite e seus derivados.
Até o final desse Roteiro será possível conhecer vários pratos regionais brasileiros feitos com esses produtos. Mas se a questão for saber qual o prato nacional mais procurado por estrangeiros que visitam o país, a resposta não deve ser uma surpresa: é a feijoada. Quem vem de fora se encanta com a panelada de feijão preto de caldo grosso cozido com uma grande fartura de carnes salgadas, defumadas e frescas. Seus acompanhamentos como a couve picada bem fina refogada com alho, e a farofa feita na manteiga, servidas junto do arroz e de pedaços de laranja fazem sucesso em qualquer lugar, aqui ou no exterior."

Fonte: http://www.brasilviagem.com/materia/

História da Gastronomia - Parte V

A influência francesa sobre a gastronomia brasileira
No início do século XIX, França e Inglaterra lutavam pela hegemonia mundial. O governante francês Napoleão Bonaparte tinha praticamente toda a Europa sob seu domínio. Decretou então o bloqueio do continente aos seus inimigos e, a Inglaterra para quebrar esta barreira, contava com um tradicional aliado, o combalido e decadente Reino de Portugal, cujos portos eram utilizados como base para suas operações navais. Decidido a pôr um ponto final nesse apoio ao inimigo, Napoleão em novembro de 1807 ocupou Portugal.
O regente português Dom João que governava o País em nome de sua mãe, a demente rainha Dona Maria, sabia que não tinha chances de resistir à invasão. Resolveu então transferir a capital do Reino para o Rio de Janeiro, para onde fugiu acompanhado por sua corte.
Em 1808 ao chegar à Bahia o príncipe regente assinou um decreto que abriu os portos brasileiros à “todas as nações amigas”. Na prática a medida representou a possibilidade de serem comercializados no Brasil produtos até então desconhecidos pela maioria da população local.
O Rio de Janeiro, à época da chegada da corte portuguesa, era um a cidade pequena, de ruas estreitas e residências sem maiores atrativos arquitetônicos. A ausência de hotéis era compensada por casas de pastos, que forneciam refeições e por tavernas – especializadas na venda de bebidas alcoólicas -, que alugavam quartos. E uma ou outra estalagem onde se podia encontrar cama e comida. Em comum, todos os estabelecimentos possuíam alojamentos em péssimas condições e nenhuma preocupação com a higiene.
Os alimentos disponíveis no mercado também deixavam a desejar. A carne de boi era muito ruim em razão da longa distância entre os centros produtores e a nova sede do Reino. Transportado a pé o gado chegava magro e cansado, sendo abatido antes que pudesse se recuperar. A variedade de peixes frescos posta à venda era pequena, embora a localização geográfica da cidade, à beira-mar, reunisse condições para que esse tipo de produto fosse mais bem aproveitado. O leite e manteiga, toda importada, eram intragáveis.
Para modificar aquela realidade, além da abertura dos portos, outra medida se impôs: a promulgação de leis que incentivavam a emigração para o Brasil de povos de diversas nacionalidades, o que se deu em grande escala principalmente após a independência do país, em 1822.
Entre os estrangeiros que vieram tentar a sorte no Brasil haviam muitos franceses já que, em 1814, Portugal e França restabeleceram a paz. Vários deles eram padeiros, confeiteiros e cozinheiros, que divulgavam a culinária natal trabalhando nos restaurantes dos bons hotéis que foram sendo inaugurados ao longo do século XIX e também nas residências aristocráticas.
Pouco a pouco, molhos como o bechamel (molho branco) e a maionese se integraram ao cardápio nacional. O mesmo ocorreu com mousses e omeletes. Atividades profissionais na área da gastronomia adotaram expressões francesas, como chef, maître, sommelier e garçom.
As padarias, raras no início do século XIX, se multiplicaram pelo Rio de Janeiro oferecendo baguettes, croissants e brioches. O pão francês é uma criação desse tempo, apesar de não se conhecer ao certo sua origem, já que na França ele nunca existiu. Mas não importa. O que o distingue é que conseguiu retirar da mandioca cozida e da broa de milho a preferência da população urbana no café da manhã e nos lanches.
O imigrante francês também foi um dos responsáveis pelo surgimento de confeitarias requintadas, nas quais era possível encontrar croquetes, coxinhas de galinha, risoles, refrescos de frutas, sobremesas preparadas com creme chantilly, pavês e sorvetes. Os doces brasileiros tradicionais foram relegados ao espaço doméstico, enquanto as vitrines e balcões eram tomados por éclair (bombas) e profiteroles.
Nas residências particulares, novidades como os souflês se tornaram corriqueiras. Do mesmo modo que os pratos gratinados, os patês, as saladas, os queijos, crepes. Nas recepções, garçons trajados como em Paris ofereciam canapés arrumados em bandejas.
Com os franceses, os brasileiros conheceram os refinamento, o prazer de comer fora e descobriram que uma refeição não tem o objetivo único de saciar a fome. Ela é, antes de tudo, uma fonte de prazer e a oportunidade de se intensificar o convívio social.

História da Gastronomia - Parte IV

A influência em nossos dias
Apesar de muitas influências, a culinária brasileira ainda é baseada nas origens surgidas com os índios, escravos e portugueses. A base da nossa culinária esta ancorada em ingredientes como abóbora, batata, aipim, inhame, cará, feijões de diferentes espécies, arroz, carne de peixe, suínos e boi, farinha de mandioca, leite e ovos. Esses ingredientes com a capacidade de misturar sabores do brasileiro com processos fáceis de cocção, faz a nossa culinária rica e variada. A globalização trouxe a facilidade de importação de produtos e nas grandes cidades existe a fusão de ingredientes e sabores de todos os lugares do mundo que podem trazer uma falsa impressão de uma grande influência estrangeira na nossa cozinha atual. Porém, no Brasil do interior, imenso e com traços regionais firmes, os ingredientes e misturas surgidos no começo da nossa história continuam com a mesma identidade. Da mesma forma que o brasileiro recebe bem o imigrante, recebe os seus pratos e sabores e em qualquer lugar do Brasil se encontra cozinhas e ingredientes do mundo todo espalhados por bares, restaurantes e supermercados. Com a fama de casar as coisas, o brasileiro vai misturando sabores sem prender-se a regras e vai tornando a nossa gastronomia cada vez mais rica, mas o tradicional arroz, feijão, “mistura”, salada e ovo, com variações regionais é o prato típico brasileiro oriundo da influencia do índio, do negro, do africano e do português.

História da Gastronomia - Parte III

A chegada dos portugueses e dos escravos
Após a descoberta no início do século XVI, os portugueses iniciaram a exploração das terras brasileiras. Da miscigenação de indígenas, portugueses e africanos trazidos como escravos nasciam o brasileiro e a cozinha brasileira com a mistura da culinária destes três povos. A cozinha portuguesa tinha grande influencia dos povos árabes, mas já tinha uma identidade própria. Junto com os navios portugueses vieram frutas, vegetais, verduras e animais. Figo, laranja, limão, melão, agrião, espinafre, chicória, mostarda, coentro, trigo, hortelã, cebolinha, manjericão, alho, alfavaca, gengibre, arroz, cana de açúcar, temperos da índia, bois, vacas, touros, ovelhas, cabras, carneiros, porcos, galinhas e patos deram possibilidades à ampliação da nossa culinária. Os escravos trouxeram da África o quiabo, inhame, erva-doce, gengibre, açafrão, gergelim, amendoim africano, melancia e outras variedades de coco e banana. A banana da terra que era necessária ser cozida antes de consumir era pouco apreciada. A banana vinda da África e consumida in-natura como fruta logo se tornou popular. A mandioca e o milho por sua fartura tornaram-se o alimento básico dos escravos. Na necessidade de explorar a pouca variedade de matéria prima, o negro criou do milho o angu, um mingau mais consistente que o pirão. O pirão por sua vez, tal qual o conhecemos, foi criado pelo português que usou a técnica de fazer papas e caldos de seus camponeses adicionando a farinha com caldo fervente. No tempero, o português deu outra grande contribuição à culinária da brasileira. Impôs o gosto pelo sal, quase não utilizado pelos índios e pelos africanos, e ensinou a salgar a carne para preservá-la. Cozinhar bem era e é “ter boa mão de sal”. Outras especiarias tornaram-se presentes, como o cravo-da-índia, a erva-doce, a canela e o alecrim. O arroz se firmou como alimento mais presente a partir de XVIII e era cozido como uma papa para ser consumido com carnes e peixes. Os portugueses passaram a consumir o feijão nativo do Brasil, mas somente o brasileiro do século XVI assumiu o hábito de consumo acompanhado de peixes e carnes. A farinha e o feijão são dois alimentos nativos brasileiros que constituem ainda hoje a base da nossa alimentação. Com o açúcar e a habilidade da mulher portuguesa em cozinhá-lo com frutas, surgiram vários doces como os quais conhecemos hoje e, estas nossas sobremesas eram consideradas um mero passatempo e não um alimento. Do açúcar surgiu a aguardente que de fácil produção passou a ser consumida pelos mais pobres tornando-se a bebida alcoólica brasileira que tem varias denominações, mas como marca internacional assumiu o nome de Cachaça. Da necessidade dos escravos em misturar poucos ingredientes a disposição usando a técnica de cozimento em de vários ingredientes juntos dos portugueses, a cozinha brasileira ganhou as diversas receitas de cozidos, técnica tão usada na nossa culinária.

História da Gastronomia - Parte II

O alimento dos indígenas
Quando da sua chegada ao Brasil, os portugueses encontraram índios saudáveis e com uma alimentação baseada na mandioca de onde se fazia a farinha e o biju. Base da alimentação, a mandioca era acompanhada de carne de caça, peixe, frutas e caldo de carne ou de peixe. Estes caldos misturados à mandioca formavam o pirão. Os índios plantavam além da mandioca aipim, feijão, fava, amendoim e cará. O milho não era considerado um alimento essencial e fazia parte de sua alimentação como a nossa sobremesa e não davam muita importância ao feijão. Não cultivavam frutas e colhiam abacaxi, goiaba, cajá, maracujá, imbu mamão, mangaba e caju nativos das florestas. A carne de caça e os peixes completavam a dieta de vegetais e legumes e eram cozidos ou assados com técnicas próprias e divergentes em cada tribo, sendo peixe o alimento preferido dos silvícolas. Os índios dominavam as técnicas de fermentação e apreciavam as bebidas fermentadas a partir da mandioca, do aipim, da batata doce e do milho. Produziam vinho a partir do caju, ananás, e jenipapo. Tomavam também uma bebida extraída do sumo do milho misturados a água.

terça-feira, 1 de abril de 2008

História da Gastronomia - Parte I

Pequena história da gastronomia
“Ao nascer, o homem recebeu do estômago a ordem de comer pelo menos três vezes ao dia, a fim de recuperar as forças roubadas pelo trabalho e, com freqüência ainda maior, pela preguiça. Como o homem nasceu? Em que clima suficientemente vivificante e fecundo para chegar, sem morrer de fome, à idade em que é capaz de procurar seu alimento e proporcioná-lo a si mesmo? Eis o grande mistério que preocupou os séculos passados e que, segundo toda a probabilidade, preocupará os vindouros. ... Seja qual for o lugar onde nasceu o homem, ele precisa comer; esta é tanto a grande preocupação do homem selvagem como do homem civilizado. Só que, selvagem, ele come por necessidade; civilizado, come por prazer.”

O surgimento de uma gastronomia com a nossa identidade
A identidade da cozinha brasileira avançou quando indígenas, portugueses, africanos, e mestiços formaram comunidades próximas aos locais de extração do ouro tendo que usar os ingredientes das regiões. Com a vinda da família real portuguesa ao Brasil, passou-se a importar diversos novos ingredientes e novos molhos; enfeites e acabamentos de pratos se incorporaram a nossa cozinha. O consumo do pão, saladas, sobremesas, vinho e as frituras com azeite passaram a ser usuais. Durante mais de três séculos nossa cozinha desenvolveu-se com características predominantemente portuguesas com influência de índios e negros. A partir do século XIX com a ampliação do comércio internacional, passou-se a importar vinhos, cervejas, conservas, queijos, novas frutas, licores, chás, chocolates e a cozinha francesa e inglesa passaram a influenciar nossa culinária, surgindo inclusive confeitarias e sorveterias. Surgiam os primeiros restaurantes italianos e franceses. O ciclo do café trouxe muitos imigrantes, e além dos franceses e ingleses vieram espanhóis, alemães suíços e italianos. O café como principal produto brasileiro durante muito tempo tornou-se um hábito permanente de consumo. Os imigrantes italianos tiveram grande influência em nossa culinária incorporando ao nosso dia a dia, massas de todos os tipos, molhos, pizzas, pães, etc. Os alemães trouxeram a cerveja que como em quase todo o mundo, também é uma preferência nacional. Mais recentemente com a influência cultural norte-americana em todo mundo, surgiu o consumo de lanches e principalmente o cachorro quente e o hambúrguer são muito populares no Brasil. Porém este consumo veio junto com a forte influência cultural, pois o a cozinha norte americana não é saudável como a brasileira.